A VOZ DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO IMENSA..


A pessoa que sou é única, limitada a um nascer e a um morrer, presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira, é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar. Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão, não é 'isolamento'. Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem. A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.

Vergílio Ferreira

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A Distinção Tem um Código...

Zeca Afonso-Traz Outro Amigo Também

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Por Val-passos...Deve ser conversa de Tasca: O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato afirmou sempre houve professores com


Abertura do ano lectivo
Contratos de um mês sempre existiram na Educação, assegura Crato



Crato salientou que a abertura do ano lectivo está a decorrer em “grande normalidade” Crato salientou que a abertura do ano lectivo está a decorrer em “grande normalidade” (Rui Gonçalves/nFactos (arquivo))

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato afirmou hoje em Valpaços que sempre houve professores com contratos a termo de um mês, mas que este ano se verificou uma renovação automática.


Em resposta às críticas de sindicalistas, Nuno Crato disse hoje à margem da inauguração do Centro Escolar de Valpaços que este “é um processo que sempre existiu e não há novidade em relação a isso" e acrescentou que se trata de um processo habitual nesta fase. A única coisa que mudou este ano, referiu o ministro, foi que a Direção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) promoveu na sua plataforma essa contratação. “Está-se a fazer o mesmo que já se fazia, mas não de forma automática e sem apoio central”, salientou.

O ministro da Educação e da Ciência fez questão de salientar a “grande normalidade” em que está a decorrer a abertura do ano lectivo, o grande empenho dos professores e o facto de se ter resolvido o problema latente da avaliação docente.

Nuno Crato acompanhou esta manhã o Presidente da República, Cavaco Silva, na inauguração do Centro Escolar de Valpaços, um edifício construído de raiz para receber os alunos do concelho.

Trata-se de um investimento global de cinco milhões de euros, entre edifício, pavilhão desportivo e área envolvente.

O novo espaço dispõe de 21 salas de aula, destinadas ao primeiro ciclo e ao pré-escolar. Integrados no projecto estão espaços de apoio como biblioteca, sala multimédia, cozin

O Terror do Optimismo ...TÃO CERTO....


A verdadeira razão por que todos nós pensamos tão bem dos outros é que todos temos medo de nós próprios. A base do optimismo é o puro terror. Julgamos que somos generosos porque atribuímos ao nosso vizinho a posse daquelas virtudes que pensamos poderem vir a beneficiar-nos. Louvamos o banqueiro para podermos exceder o nosso crédito, e encontramos bons princípios no assaltante na esperança de que nos poupe as carteiras. Acredito em tudo o que disse. Tenho o maior dos desprezos pelo optimismo.

Oscar Wilde

O BURACÃO DE 1.650 MIL MILHOES DE EUROS DA MADEIRA..E A MULA SOMOS NÓS?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma Nação Sem Ideal Desaparece Rapidamente da História ...UI JÁ ESTAMOS RISCADOS DO MAPA...!!!



Qualquer que seja a raça ou o tempo considerado, o objectivo constante da atividade humana foi sempre a pesquisa da felicidade, a qual consiste, em última análise, ainda o repito, em procurar o prazer e evitar a dor. Sobre essa concepção fundamental os homens estiveram constantemente de acordo; as suas divergências aplicam-se somente à idéia que se concebe da felicidade e aos meios de a conquistar.
As suas formas são diversas, mas o termo que se tem em mira é idêntico. Sonhos de amor, de riqueza, de ambição ou de fé são os possantes factores de ilusões que a natureza emprega para conduzir-nos aos seus fins. Realização de um desejo presente ou simples esperança, a felicidade é sempre um fenómeno subjectivo. Desde que os contornos do sonho se implantam um pouco no espírito, com ardor nós tentamos obtê-lo.


Mudar a concepção da felicidade de um indivíduo ou de um povo, isto é, o seu ideal, é mudar, ao mesmo tempo, a sua concepção da vida e, por conseguinte, o seu destino. A história não é mais do que a narração dos esforços empregues pelo homem para edificar um ideal e destruí-lo em seguida, quando, tendo-o atingido, descobre a sua fragilidade.
A esperança de felicidade concebida por cada povo e as crenças que constituem a sua fórmula representam sempre o factor da sua pujança. O seu ideal nasce, cresce e morre com ele, e, qualquer que seja, dota de grande força o povo que o aceita. Essa força é tal que o ideal actua, mesmo quando promete pouca coisa. Compreende-se o mártir, para quem a fogueira simbolizava a porta do céu; mas, que proveito podiam retirar das suas cavalgadas através do mundo um legionário romano e um soldado de Napoleão? A morte ou ferimentos. O seu ideal coletivo era, entretanto, bastante forte para velar todos os sofrimentos. Considerarem-se heróis dessas grandes epopéias era para eles um ideal de felicidade, um paraíso, presente divinamente encantador. Uma nação sem ideal desaparece rapidamente da história.

Gustave Le Bon

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Para Pinóquios,Africanos de Massamá, e politiqueiros de Prisunic, "The Joke Was on Me"...

SE ATÉ ESTE O DIZ ....COMEÇO A TER A NOÇÃO QUE ESTAMOS MORTOS SEM O SABER...Van Zeller: "É ridículo o povo aceitar sacrifícios e não ir para a rua"...



O povo tem de ir para a rua protestar contra os "sacrifícios" impostos pelo Governo e as políticas de austeridade da 'troika', defende Francisco Van Zeller, o antigo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), à Antena 1. Se não for feito, "ou somos parvos ou estamos mortos", atira.


Na entrevista, que será emitida no Sábado, ao meio-dia, pela estação de rádio, o ainda líder do Conselho para a Promoção da Internacionalização (CPI) arrasa os resultados obtidos até agora pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e da Economia, Álvaro Santos Pereira. E critica o domínio da austeridade financeira sobre as políticas do crescimento, problema que alguns líderes internacionais (como a directora-geral do FMI) também já vão acusando.


"Este silêncio da Economia sobreposto pela área financeira é demolidor", desabafa o engenheiro. "Todos nós, empresários, estamos espantados com este silêncio. Parece que há um desamparo".


Para o ex-líder dos patrões, "o primeiro-ministro tem qualidades de bom comunicador", mas infelizmente "não tem feito esse trabalho". E depois atira a matar: "O ministro das Finanças para comunicar é um desastre... o da Economia também porque nem aparece".


Mas o que mais parece indignar Francisco Van Zeller é o facto de o Governo não ter tido uma palavra de conforto e de esperança para dar ao "povo". "As pessoas estão desiludidas, fizeram muitos esforços, e não lhes vão dizer nada?!", questiona.


Por isso, contraria o primeiro-ministro, dizendo que "não podemos evitar que haja manifestações na rua". Se assim fosse, "éramos um povo de molengas". "Já viu o ridículo que era este povo aceitar os sacrifícios e não ir para a rua, não fazer um desfile." "Parecíamos parvos ou mortos."

Tempos de mudança...nós seremos eles dentro de pouco tempo...Radiohead - All I Need...