A VOZ DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO IMENSA..


A pessoa que sou é única, limitada a um nascer e a um morrer, presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira, é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar. Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão, não é 'isolamento'. Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem. A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.

Vergílio Ferreira

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A Distinção Tem um Código...

Zeca Afonso-Traz Outro Amigo Também

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Os Mentirosos do Ministério da educação!
















No site da DRGH


24Novembro2011

Aviso

Durante o dia de hoje poderão vir a ocorrer interrupções temporárias nos serviços disponibilizados devido a operações de manutenção da infra-estrutura tecnológica da DGRHE.


Porquê? Está a chover?

Números do (des)governo:No Ministério de Educação 1,36% de adesão...


Realmente não estavam a ver...















TRCHI ....ISTO EXISTIU MESMO?????

Ocupar tudo! Gerve geral-Serviços mínimos da Carraça

The National- Afraid Of Everyone Glastonbury (2010) ..vivemos no medo e morremos nele....cada vez mais...


POEMA DA PODA....BLOGUE EM SRRVIÇOS MINIMOS...ÚNICA POSTA DO DIA...


Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.


É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.


Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranhas e escorpiões,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem as empregadas com os patrões.


Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Certos ‘amigos’ fodem as noivas
Até quase à hora do casamento.


General fode o Ministro,
Autarca a ordem de prisão.
E os gajos da Assembleia da República
Vivem fodendo a nação.


Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na seita do crente
O pastor fode o irmão.


Todos fodem neste mundo
Num capricho que alivia.
E os danados dos VIP’S
Fodem os putos da
Casa Pia.


Parece que a natureza
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.


E você, meu nobre amigo
Que agora se está a entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!!!


Autor Desconhecido e encontrado algures na net...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um pouco de cor...com Helder Moutinho : Maldito Fado

Os Clássicos da Carraça-O ultimo Tango em Zagarol (filme integral)

A PRÓXIMA TRANCHE DA TROIKA VAI EXIGIR AINDA MAIS SACRIFICÍOS...

Amy Winehouse - Our Day Will Come...ou não!!!!

Um governo de bons rapazolas.!!!!...SEM TOLAS....A CAMINHO DO DESASTRE....


Ele ia numa maca, em ânsias, contrafeito,
Soltando fundos ais e trêmulos queixumes;
Caíra dum andaime e dera com o peito,
Pesada e secamente, em cima duns tapumes.

A brisa que balouça as árvores das praças,
Como uma mãe erguia ao leito os cortinados,
E dentro eu divisei o ungido das desgraças,
Trazendo em sangue negro os membros ensopados.

Um preto, que sustinha o peso dum varal,
Chorava ao murmurar-lhe: "Homem não desfaleça!"
E um lenço esfarrapado em volta da cabeça,
Talvez lhe aumentasse a febre cerebral.

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Findara honrosamente. As lutas, afinal,
Deixavam repousar essa criança escrava,
E a gente da província, atônita, exclamava:
"Que providências! Deus! Lá vai para o hospital!"

Por onde o morto passa há grupos, murmurinhos;
Mornas essências vêm duma perfumaria,
E cheira a peixe frito um armazém de vinhos,
Numa travessa escura em que não entra o dia!

Um fidalgote brada e duas prostitutas:
"Que espantos! Um rapaz servente de pedreiro!"
Bisonhos, devagar, passeiam uns recrutas
E conta-se o que foi na loja dum barbeiro.

Era enjeitado, o pobre. E, para não morrer,
De bagas de suor tinha uma vida cheia;
Levava a um quarto andar cochos de cal e areia,
Não conhecera os pais, nem aprendera a ler.

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O mísero a doença, as privações cruéis
Soubera repelir - ataques desumanos!
Chamavam-lhe garoto! E apenas com seis anos
Andara a apregoar diários de dez-réis.

Anoitecera então. O féretro sinistro
Cruzou com um coupé seguido dum correio,
E um democrata disse: "Aonde irás, ministro!
Comprar um eleitor? Adormecer num seio"?

E eu tive uma suspeita. Aquele cavalheiro,
- Conservador, que esmaga o povo com impostos -,
Mandava arremessar - que gozo! estar solteiro! -
Os filhos naturais à roda dos expostos...


Cesário Verde, in 'O Livro de Cesário Verde'

PJ Harvey - In The Dark Places ...

The End of the Capitalist World-Economy ...muito interessante...

antonio jose seguro torna-se violento e agressivo...(do dissidente x)

Amarelos não são só os da Carris...

domingo, 20 de novembro de 2011

No Light, No Light :Florence + The Machine

Pedro Passos Coelho e Sócrates- bois bois bois.. da mesma ganadaria....

MAIS TARDE OU MAIS CEDO OU MAIS TARDE VAI CHEGAR-SE A ESTA CONCLUSÃO...PÓS TROIKIANA...



Um poder só pode ser derrubado por outro poder, e não por um princípio, e nenhum poder capaz de defrontar o dinheiro resta, a não ser este.O dinheiro só é derrubado e abolido pelo sangue. A vida é alfa e ómega, o contínuo fluxo cósmico em forma microcósmica. É o facto de factos no mundo-como-história… Na História é a vida e só a vida – qualidade rácica, o triunfo da vontade-de-poder – e não a vitória de verdades, descobertas ou dinheiro que importa. A história do mundo é o tribunal do mundo, e decidiu sempre a favor da vida mais forte, mais completa e mais confiante em si – decretou-lhe, nomeadamente, o direito de existir, sem querer saber se os seus direitos resistiriam perante um tribunal de consciência despertada. Sacrificou sempre a vontade e a justiça ao poder e à raça e lavrou sentença de morte a homens e povos para o dos factos prístinos do eterno sangue que é uma e a mesma coisa que o sempre-envolvente fluxo cósmico…s quais a verdade valia, mais do que os feitos e a justiça, mais que a força. E assim o drama de uma alta Cultura – esse maravilhoso mundo de divindades, artes, pensamentos, batalhas e cidades – termina com o regresso

Oswald Spengler, in ‘O Declínio do Ocidente’